Hoje, ao ler uma reportagem online numa revista sobre bebés e crianças deparei-me com uma frase, proferida por um pedo-psiquiatra muito conhecido, que não posso deixar de transcrever:
"as mulheres mais amadas são melhores mães"
Esta frase não poderá ser, com toda a certeza, aplicada apenas na relação mulher/marido ou namorado ou companheiro, pois penso que podemos ser excelentes mães e no campo amoroso as coisas não correrem muito bem. Por esse motivo, creio que poderá também referir-se ao amor que a mãe recebe por parte do(s) filhote(s).
Considero-me uma boa mãe (mesmo que possa existir alguém que não o ache) se bem que "marinheira de 1ª viagem". Ainda tenho muitos receios e inseguranças mas vou conseguindo ultrapassar todas as etapas seguindo meu instinto, pedindo conselhos ao pediatra, à minha mãe, à minha sogra, à minha cunhada Tucha, à Sandra Campos (que tem uma linda Sara de 14 meses), recorrendo a literatura sobre o assunto e lendo blogs de forma a acompanhar o dia a dia de outras mães como eu.
Ao ler esta frase identifiquei-me de imediato com ela.
Considero-me boa mãe porque sinto que a minha filha me ama e sinto-me, acima de tudo, muitíssimo amada pelo meu marido.
Muito, muito obrigada por demonstrares diáriamente o teu imenso amor por mim e pela nossa princesa!
Amo-te desde o dia 11 de Outubro de 1997 e em cada dia que passa sinto que esse amor, carinho e cumplicidade vão crescendo cada vez mais. Todos os momentos (mesmo os menos bons) fazem parte do processo de construção, evolução e fortalecimento dos laços que nos unem.
Hà cerca de dois anos, em conversa com o padre que nos casou, ele perguntou-me se eramos felizes (tínhamos casado dois anos antes). Respondi-lhe que sim, que era muito feliz. Ele disse então que o seu objectivo tinha sido atingido e que por esse motivo se sentia orgulhoso por ter abençoado a nossa união.
Por tudo isto e por muito mais, OBRIGADA MEU AMOR POR SERES COMO ÉS e desculpa-me pelas minhas falhas ...
